quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

OVNI em Jerusalém

Um vídeo gravado pelo israelense Eligael Gdaliovich, 42, foi assunto de pauta no telejornalismo de todo o mundo durante os últimos dias. O fato reacende o velho e polêmico debate sobre a possibilidade de vida extraterrestre.

Na noite de 28 de janeiro de 2011, o que parece ser uma bola de luz foi vista sobre a Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar mais sagrado do Islã. A luz é vista se aproximando vagarosamente, depois desce próximo das edificações e, em grande velocidade, sobe assustadoramente. Gravado em câmera, o filme mostra uma suposta aeronave flutuando sobre um dos lugares mais sagrados do mundo, o Domo da Rocha, em Jerusalém.

As avaliações, até o momento, ainda não indicam tratar-se de um fake (falsificação), porque outros vídeos do evento foram registrados por várias pessoas, ao mesmo tempo, e de lugares diferentes de Jerusalém.

A gravação do suposto ovni foi postada no início do mês no canal de internet Youtube.

Veja o vídeo

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Rancho Skinwalker



O Rancho Skinwalker é uma fazenda norte-americana localizada em Uintah, Utah, onde ocorrem atividades paranormais. O nome "skinwalker" pertence a uma espécie de bruxo que os indígenas norte-americanos acreditavam poder transformar-se em qualquer animal.

A história da fazenda nos diz que, no outono de 1994, Tom Gorman e sua esposa ( às vezes chamados de Terry e Gwen Sherman ), adquiriu a fazenda com a intenção de cuidar do gado. Dois anos depois ele começou a dizer que havia experimentado atividades paranormais em sua fazenda, e estava tentando vendê-la.
Um instituto privado chamado NIDS (National Institute for Discovery Science) que financia estudos sobre o paranormal - comprou a fazenda das mãos do proprietário por 200.000 dólares. Por volta de 2002, a fazenda voltou à mídia, quando NIDS permitiu que George Knapp ( jornalista de um jornal extinto, chamado: Las Vegas Mercury ) tenha acesso à fazenda. No final do mesmo ano, Knapp publicou um artigo em seu extinto jornal sobre a fazenda.
No final de 2005, o mesmo George Knapp, junto com Colm Kelleher ( parapsicólogo do NIDS ), juntamente publicou a Caçada ao Skinwalker. Os autores juraram que tinha convidado um grupo de cientistas e pesquisadores sérios que já passaram por fenômenos estranhos que, mais tarde investigado por protocolos padrão científico.
Faltando alguns dias para 2007, um certo Steven Rinehart (radialista Utah), disse que visitou o rancho. Ele fotografou algumas pegadas não identificadas na neve perto da fazenda. De acordo com Rinehart, cada impressão de 43 cm de comprimento.
Alguns Fatos Ocorridos no Rancho Skinwalker:
. Segundo Knapp disse, a fazenda produziu uma grande variedade de atividades paranormais. Ter visto aviões não identificados, bolas de luz, atividade polteirgeist , a mutilação de gado, e criaturas estranhas. Em contrapartida, o último proprietário da fazenda não relatou qualquer problema, enquanto que ali viveu.
No capítulo 14 do livro Caçada ao Skinwalker de Kelleher e Knapp, dizem que depois de inúmeras entrevistas com os vizinhos da fazenda, muitos falavam de experiências estranhas aos investigadores NIDS (um deles, identificado como "Mr. Gonsalez" alegada tiveram experiências estranhas com os desaparecimentos de gado). Eles também falam sobre os índios do local chamado ute, que têm uma história de encontros com objetos estranhos e criaturas mais ainda. Os nomes reais destas pessoas não são revelados, estes dados não podem ser verificados separadamente.
. O Gorman alegadamente testemunhado inúmeras mutilações de gado na fazenda durante sua estada. Algumas dessas características comuns incluem:
Uma orelha tendo características de corte
A remoção dos ouvidos, olhos, úbere e genitália de gado
Sangramento.
Numerosos encontros com criaturas desconhecidas ou fora de seu habitat foram relatados. Em alguns relatos, as criaturas eram reminiscentes de cães ou hienas . O primeiro encontro inusitado da fazenda Gorman estava envolvido no que parecia ser um grande lobo em um de seus primeiros dias depois de ir ao rancho. O animal não foi agressivo com a família Gorman, mas quando o lobo tentou pegar um bezerro, o Sr. Gorman tiro na criatura. Os disparos não têm efeitos importantes sobre a criatura, mas eventualmente acabou deixando a fazenda. Gorman mais tarde encontrou um pedaço de carne animal, que tinha cheiro de carne podre e enxofre.
Outras criaturas, incluindo o que parecia ser um Pé Grande e um desconhecido, semi-transparentes, também como disse, tinha sido encontrado na propriedade.
Exóticos pássaros coloridos também foram relatados na fazenda, embora nestes casos, pode ser explicado pela grande variedade de espécies de aves raras e exóticas visto em Utah.
. Como foi relatado atividade poltergeist, tanto dentro da casa e da propriedade Gorman. As teorias incluem a abertura de portas batendo,abrindo e fechando portas no meio da noite, os objetos foram mudança de casa e apareceu em lugares inusitados. Uma história contada dos quatro grandes touros que tinha desaparecido de um pasto, enquanto Gorman veio para comprar comida e mais tarde foram encontrados dentro de um caminhão, e que estes foram completamente mutilados. O Gorman também fez um relatório sobre casos de sons estranhos de máquinas pesadas e vozes no porão.
. Um objeto em forma de geladeira, do tamanho de um treiler , com uma luz branca na frente e uma luz vermelha na parte traseira, foi relatado pela família Gorman antes da chegada do inquérito NIDS. O veículo foi removido de Gorman e seu sobrinho como eles chegaram a vê-lo. Em seguida, o veículo flutuava acima deles e depois de alguns segundos desapareceu.
Um objeto negro e triangular que parece um caça F 117 Nighthawk também foi alegadamente testemunhado pela Sra. Gorman. O veículo pairou cerca de seis metros sobre o seu carro estacionado diante do objeto desapareceu.
Estes citados acima, entre outras atividades, fazem do Rancho Skinwalker um dos locais mais misteriosos no mundo.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mitologia Brasileira

Em todas as civilizações ao redor do globo possuem seus mitos e crenças próprios. Para abrir os posts sobre mitologia, colocarei primeiramente alguns dos mitos principais do nosso querido Brasil.

Acutipupu - Era uma mulher-homem que habitava entre a gente da Serra do Japó. "Acutipuru paria crianças fêmeas, bonitas como as estrelas do céu. Quando emprenhava as mulheres - na sua função de homem -, estas pariam crianças machos bonitos como o sol. Teve um filha, Erem, gerada por Uaiú que então andava na Serra do Japó impondo a lei de Jurupari. Um dia Uaiú quis fazer amor com a filha Erem. Ela recusou-se, fugiu. Casou-se com um chefe, Cancelri, originou uma guerra que terminou com o extermínio de sua gente". 

Ahó Ahó - Era um grande animal de pêlo farto e veludoso. Algumas vezes como uma ovelha, outras como um urso. Persegue e devora indivíduos que se perdiam nas florestas. Escapavam apenas os que subiam a uma palmeira, por ser esta a árvore sagrada do Calvário. Se, entretanto, subisse em qualquer outra árvore o Ahó Ahó cavava junto às raízes até derrubar o vegetal; quando esta batia ao chão ele devorava a vítima. 

Alamoa - Sempre antes de uma tempestade violenta aparece na praia, de noite, a Alamoa. Lembra uma Iara, pois tem cabelos longos, se bem que louros, o que justifica seu nome. Não veste qualquer coisa e põe-se a dançar à luz dos relâmpagos. Homens que a vêem e não fogem à essa terrível visão, morrem de pavor, deixando somente o branco esqueleto. Dizem tratar-se de uma alma a cumprir pena, da qual somente se verá livre se impressionar homem valente o suficiente para desenterrar o tesouro que jaz no cume do Pico da Ilha de Fernando de Noronha. 

Amazonas - "São muito alvas e altas, com o cabelo muito comprido, entrançado e enrolado na cabeça. São muito membrudas e andam nuas em pêlo, tapadas as suas vergonhas, com os seus arcos e flechas nas mãos, fazendo tanta guerra com dez índios"... "lutavam tão corajosamente que os índios não ousavam mostrar as espáduas, e ao que fugia diante de nós, o matavam a pauladas". "...residiam no interior, a sete jornadas da costa. Eram sem marido. Dividiam-se, numerosas, em setenta aldeamentos de pedra, com porta, ligadas as povoacões por estradas amparadas, dum e doutro lado, com cercas, exigindo pedágio aos transeuntes. Quando lhes vinha o desejo, faziam guerra a um chefe vizinho, trazendo prisioneiros, que libertavam depois de algum tempo de coabitação. As crianças masculinas eram mortas e enviadas aos pais e as meninas criadas nas coisas da guerra. A rainha se chamava Conhori. Há riqueza imensa de ouro, prata, serviços domésticos em ouro para fidalgas e de pau para as plebéias. Na cidade principal havia 5 casas grandes, com adoratórios dedicados ao Sol. As casas de devoção são os Caranai. Têm assoalho no solo e até meia-altura, os tetos forrados de pinturas coloridas. Nesses templos estão ídolos de ouro e prata em figuras femininas e muitos objetos preciosos para o serviço do Astro-Rei. Vestem finíssima lã de ovelha do Peru. Usam mantas apertadas, dos peitos para baixo, o busto descoberto, e um como manto, atado adiante com uns cordões. Trazem cabelos soltos até o chão e na cabeça coroas de ouro, da largura de dois dedos". 

Añá - Era o deus do puro mal. Era o espírito mau por excelência. Molesta os homens e arrasta as crianças que brincam junto das fontes. 

Anhangá - Mito dos índios brasileiros, a alma errante (tupi ang), que tomava o aspecto de fantasma ou de duende, vagando pelos campos e florestas. Há vários tipos, como mira-anhanga, tatu-anhanga, suaçu-anhanga, tapira-anhanga e até pirarucu-anhanga - isto é, aparição de gente, de tatu, de veado, de boi e de pirarucu. Em geral, não era benfazero. Sua simples lembrança trazia pavor ao silvícola e ao homem simples do campo. Era a própria corporificação do medo informe, do pavor do desconhecido e do mistério da noite. É um dos mitos mais antigos do Brasil. O Anhanga, segundo a tradição, metamorfoseava-se mais em veado. 

Arranca-Língua - Monstro dos sertões do Estado de Goiás. Nas cidades chamam-no de King-Kong. Outro nome com o qual é chamado é o de Bicho-Homem. Seria um tipo humano, peludo, escuro, que se alimentava das línguas das vacas. Este é, pois, seu malefício: dizima rebanhos inteiros para comer somete a língua. Ataca desferindo urros paralizantes. Deixa pegadas nítidas, de aproximadamente 48 centímetros. 

Avati - É herói guarani. Em uma época de grande fome, dois guerreiros procuravam algo o que comer quando depararam-se com um enviado de Nhandeiara - o grande espírito. Este disse-lhes que a solução para a sua procura inútil seria uma luta de morte entre os dois. O vencido seria sepultado no local em que caísse e logo do seu corpo brotaria uma planta cujas sementes, replantadas e depois comidas resolveriam para sempre o problema com alimentação. Assim fizeram. Avati, um dos dois, foi morto e de sua cova nasceu a planta de milho. 

Barba Ruiva - Era um homem de cabelos e barbas avermelhados. De tempos em tempos, sai da água e deita-se na areia tomando banho de sol. Quem o viu afirma que traz as barbas, as unhas e o peito cobertso de lodo. Não foge ao encontrar os mortais, mas nunca lhes dirigiu qualquer palavra. Apesar de pacífico , é objeto de medo e todos fogem dele. Diz-se que era filho de uma mulher que não o desejava e esta o jogou em uma caçimba. Imediatamente depois, do solo, água abundante surgiu e criou-se um lago onde, à noite, ouviam-se relinchos, bater de pratos e o choro de uma criança. 

Boitatá - É a versão brasileira do mito do fogo-fátuo ou de saltelmo existente em quase todas as culturas. Seria uma cobra-de-fogo que vagava pelos campos protejendo-os contra aqueles que os incendeiam. Às vezes, transformava-se em grosso madeiro em brasa que fazia morrer, por combustão, aquele que queima inutilmente os campos. É um mito dos mais antigos e quase totalmente de origem indígina. O mito do Boitatá recebe, no Nordeste, a denominação de fogo-corredor, baitatá, jã-de-la-foice (Sergipe), etc. 

Boiúna - É descrito por Alfredo da mata: "...transforma-se em mais disparatadas figuras; navios, vapores, canoas... engole pessoas. Tal é o rebojo e cachoeiras que faz, quando atravessa o rio, e o ruído produzido, que tanto recorda o efeito da hélice de um vapor. Os olhos quando fora d'água semelham-se a dois grandes archotes, a desnortear até o navegante". Faz parte do ciclo mítico de "como surgiu a noite", segundo a qual a Grande Cobra casa a filha e manda-lhe a noite presa dentro de um caroço de tucumã. Os portadores, curiosos, abrem o caroço, libertam a noite e são punidos. 

Boto - É, certamente, o animal amazônico de maior presença folclórica. Seduz as moças ribeirinhas descuidadas. É, assim, o pai de todos os filhos "de origem desconhecida". Sobre ele narra-se o seguinte: "Nas primeiras horas da noite transforma-se em um belo rapaz, alto, branco, forte, grande dançarino e bebedor, e aparece nos bailes, namora, conversa, freqüenta reuniões e comparece fielmente aos encontros femininos. Antes da madrugada pula para a água e volta a ser o boto". Falou-se ainda: "A sorte dos peixes foi confiada ao Uauiará. O animal em que ele se transforma é o boto." O Uauiará é legítimo filho da selva e tão conquistador quanto o Boto. Conta-se uma história incomum sobre o Boto: "Dois pescadores, de vigia, sacuriram três arpões de inajá (N. do Webmaster: inajá, espécie de palmeira) num vulto de homem que freqüentava certa casa na margem do rio. O homem fugiu e deitou-se à água. No outro dia boiava um grande Boto com três arpões de inajá fincados no dorso". 

Bradador - É um duende que assusta os sertões dos Estados de Santa catarina, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Emite berros altos, "compassados, intermitentes e horríveis". "... Atravessa os campos, correndo, todas as sextas-feiras, depois da meia-noite. É uma alma penada. Afirmam os caboclos que se trata do espírito de um corpo seco, ou melhor, de uma múmia, que foi desenterrada do cemitério do povoado Atuba (próximo de Curitiba) e jaz encostada a um pé de imbuia, completanto o seu fado material sobre o solo..." Diz a lenda que a terra não o aceita e só o fará quando este cumprir sua sina. 

Cabeça de Cuia - É um ser alto, magro, de cabeleira farta que lhe cai sobre a testa e que sacode quando nada nos rios da região do Maranhão e do Piauí. Faz suas viagens durante as enchentes do rio Paraíba. De sete em sete anos sai a procura de uma moça, que tem que se chamar Maria; às vezes, porém, devora crianças que estejam nadando no rio. Cabeça de Cuia era um rapaz que não obedecia sua mãe e a maltratava e terminou por deixar a casa da família. Sofreu, então, uma maldição da mãe e foi condenado a viver durante 49 anos nas águas do rio Paraíba. Somente depois de comer 7 Marias é que poderá voltar ao seu estado normal. A lenda diz que sua mãe viverá enquanto ele estiver nas águas do rio. 

Caipora - Um dos gênios da floresta na mitologia tupi. É representado como um pequeno índio, negro, ágil, que fuma cachimbo e reina sobre tudo o que existe na mata. Quem o encontra fica infeliz nos negócios e em tudo o que empreende. No estado do Ceará, o Caipora tem cabeleira hirta (N. do Webmaster: "Hirta", ereta) e olhos de brasa. Calvaga porco ou caititu (N. do Webmaster: "Caititu", porco do mato, espécie de javali) e agitando um galho de japecanga. Pode ser um caboclinho da mata, com poderes encantadores e rastro redondo e um olho só no meio da testa. O Caipora, através do contato do focinho do porco que cavalga, da vara de ferrão, do galho de japecanga ou de uma simples ordem verbal, pode ressuscitar os animais mortos sem sua permissão, apavorando assim os caçadores. Os indíginas e também os sertanejos defendiam-se dle andando com um tição flamejante durante as jornadas noturnas. O Caipora foge instintivamente da claridade. É um gênio da floresta quase igual ao Curupira e ao Saci Pererê. Assemelha-se a outros personagens míticos como ao Yastay argentino que guiava as manadas de guanacos e vicunhas, defendendo-as da dizimação. 

Ci - Segundo as crenças indígenas tudo e todos possuem uma mãe. Esta seria Ci. Homens, minerais, plantas, animais, água, terra, fogo e ar... tudo; nasciam e eram protegidos por uma respectiva Ci, mãe criadora. "Esta mãe gerou, modelou, criou, regulamentou, governa e em muitos casos alimenta permanentemente seus filhos sem nenhuma necessidade do elemento masculino. Este é um fator característico importante: a maioria dos povos cultuam um pai, um ser masculino, o macho; o índio brasileiro, porém, considera apenas a fêmea - Ci. "O sono, a chuva, o verme, o sorriso, a fonte, a canoa - tudo tem mãe e todo indígena sabe quem é a mãe de cada coisa. Jamais fala do pai eventual das mesmas coisas. O índio brasileiro não considera a reprodução sexuada em seu universo". 

Coroaci - O deus Sol para os Tupis ou os Nheengatus. O nome significa "Mãe deste dia". 

Coniapayaras - "Mulheres senhoras de si", "mulheres soberanas", ou seja, a denominação Tupi para às Amazonas. 

Cuca - É, certamente, o mais difundido mito do ciclo do medo infantil. Não tem características físicas definidas (apesar de Monteiro Lobato, grande escritor Brasileiro, imaginá-lo como sendo um grande jacaré verde com as costas coloridas em vários tons e com uma cabeleira branca enorme que lhe cai até próximo do início da longa cauda). Sabe-se que leva os infantes insones para um sítio distante e misterioso onde deverão ser devorados ou fazer parte em alguma magia qualquer. 

Curupira - O Curupira é representado como um garoto (moleque) de cabeleira vermelha, pés invertidos: dedos para trás e calcanhar para frente. É o protetor das árvores e da caça, senhor dos animais que habitam a floresta. Antes das grandes tempestades percorre a floresta batendo nos troncos das árvores certificando-se de sua resistência. Não é um gênio bom, é antes enganador e mesmo assassino: os seus pés virados deixam rastros falsos no chão, iludindo os perseguidores. Engana viajantes e caçadores, transviando-os dentro da mata com assobios e sinais falsos. Também é chamado de gênio da mentira. Pode, contudo, ter contatos amistosos com alguns caçadores, dando-lhes armas e transmitindo certos segredos que, quando revelados, são fatalmente punidos. Isto é feito em troca de comida. O Curupira assemelha-se em suas atribuições à bela Diana dos romanos e à Ártemis dos gregos, protetoras dos bosques e da caça. 

Iara - A beleza tentadora das águas não é mito ameríndio nem africano. O nome Iara, de Ig, água, e iara, senhora, foi literariamente composto. Na Amazônia, as funções da Iara são executadas pela Boiúna e pelo Boto.

Jaci - Ia-ci, a Lua, a mãe dos frutos; o mês lunar e também um ornato. Irmã e esposa do Sol. Merecia homenagens diferentes conforme a fase: Iaci omunhã (nova); Iaci icaua (cheia). O cortejo lunar era formado pelo Saci-Pererê, o Boitatá, o Uratau e o Curupira. 

Jurupari - Ser demoníaco (comparável ao Anhanga) originado de lendas tupis. Diz o mito que era filho de uma virgem e foi enviado para o Sol para reformar os costumes naTerra. Conquistou para os homens o poder que estava com as mulheres, mas falhou na missão de encontrar uma noiva ideal para o Sol e, por isso, permanece levando uma vida oculta na Terra. O nome "Jurupari" quer dizer que fez fecho da nossa boca. Vindo, pois, de "iuru" (boca) e "pari" (aquela grade de telas com que se fecham os igarapês e bocas de lagos para impedir que o peixe saia ou entre). Era bastante temido pelos Tupis. 

Mãe D'Água - Na opinião de Câmara Cascudo, a Iara é simplesmente uma forma literária brasileira para representar a lenda mediterrânea da sereia sedutora ou da Mãe D'Água do folclore africano, e não um mito autenticamente brasileiro. O mito autêntico, ligado à origem, aos mistérios e a temores da água, é o do Ipupiara (o que reside ou mora nas fontes). Ao contrário do mito mediterrâneo e do africano, o mito brasileiro do Ipupiara refere-se a um homem-marinho, gênio protetor das nascentes e olhos d'água e como tal, de certo modo, inimigo dos pescadores, marisqueiros e lavadeiras. 

Papa-Figo - Duende do ciclo dos monstros assustadores de crianças. Seria o "lobisomem" das cidades. "...havia ainda o papa-figo, homem que comia o fígado de menino. Ainda hoje se afirma... que certo ricaço de Recife, não podendo se alimentar senão de fígados de crianças, tinha seus negros por toda parte, pegando menino em saco de estopa". É um velho sujo, horrível, esmolambado. Entrega doces, brinquedos e a narração de histórias para atrair crianças à saída das escolas ou aqueles cujas babás são distraídas ou namoradeiras. Alguns comiam, mas outros vendiam a potentados doentes o fígado de seus pequenos prisioneiros. 

Saci Pererê - Mito do folclore Brasileiro, bastante difundido de a Norte a Sul, através de inúmeras variantes: Saci Cererê, Saci Taperê, Mati Taperê, Matinta Pereira, Martim Tapirera e Martim Pererê. O mito tem procedência ameríndia, de fonte tupi-guarani. Teria sido, primitivamente, um mito ornitomórfico: pássaro encantado e, ainda hoje, em diversas versões, o saci é uma ave. transformou-se, depois, em mito antropomórfico: negrinho de um pé só, com uma carapuça vermelha e cachimbo na boca. De todas as formas esta última é a mais popular. É uma espécie de duende que vive de noite, a perturbar os viajantes e tropeiros, pedindo fumo e fazendo-os errar os caminhos. É interessante que mesmo nos dias atuais, entre os roceiros, coloca-se fumo para o Saci nos galhos de árvores a fim de afastar as suas diabruras. Dizem que, de noite, faz trança nas crinas dos cavalos e costuma assobiar e gritar: "Saci Pererê, minha perna dói como o quê!". Tudo que se encontra revirado, da noite para o dia, nas fazendas do interior, é atribuído a esse pitoresco demônio do folclore Brasileiro. Além disso, tem especial prazer em azedar o leite, gorar os ovos das galinhas e impedir o milho-picoca de rebentar. No extremo-norte, onde a influência ameríndia é mais intensa, o primitivo mito ornitomórfico sobrevive sob forma do pássaro encantado Matinta Pereira, que traz desgraças e sofrimentos. A antropomorficação do mito primitivo primitivo primitivo apresenta um influxo indireto do elemento negro. O Saci adquiriu feição de moleque brincalhão. Outra transformação, mais complexa, é a versão de Romãozinho, também um negrinho notívago que faz estripulias nos terreiros e, às vezes, dentro das próprias casas. Em torno desse personagem se formou uma lenda: Romãozinho era um negrinho desobediente e mau, que bateu em sua mãe e foi condenado a perambular de noite pelos campos e matos. 

Quibungo - do folclore afro-brasileiro, duende dos negros bantos. 

Tupã - Mito ameríndio (N. do Webmaster: Ameríndio, índio da América), do grupo tupi-guarani. Os tupis o considerava personagem ligado aos trovões, às tempestades, às chamas e aos raios, que lhe eram atribuídos e, igualmente, ao ciclo dos heróis civilizadores, pois era crença de que havia ensinado aos índios os primeiros rudimentos da agricultura. Na mitologia tupi-guarani, entretanto, Tupã era um personagem de segunda ordem. Os catecúmenos (N. do Webmaster: Catecúmenos, aqueles que se preparam para receber o batismo; cristão novos) é que, já no período da colonização, principiaram a valorizá-lo como entidade idêntica a Deus. É indispensável, pois, distinguir o mito ameríndio, onde Tupã é apenas um demônio que provoca chuvas, raios e tempestades, tendo uma missão civilizadora entre os homens, e o mito sincrético de Tupã-Deus. 

Tupi - Seria um dos heróis povoadores do Brasil indígena, vindo com seu irmão, Guarani, de remota e misteriosa região além-mar. Segundo a lenda, ambos formaram uma nação que se dissolveu por intrigas femininas. "... Dois irmãos, chamados Tupi e Guarani, viajando sobre o mar, elegeram ao Brasil, e com os seus filhos, povoaram o país; mas um papagaio falador fez nascer a discórdia entre as mulheres dos dois irmãos, donde surgiram a desavença e a separação, ficando Tupi na terra, enquanto Guarani e sua família emigraram para a região de La Plata"

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Edifício Joelma

A História e Fama de Mal-Assombrado  

O prédio foi construído utilizando-se uma estrutura de concreto armado, com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos na parte externa. As janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio, e o telhado de telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira.
O subsolo e o térreo seriam destinados à guarda de registros e documentos; entre o 1° e o 10° andar, ficariam os estacionamentos; e, do 11° ao 25°, as salas de escritórios.

 Incêndio
Concluída sua construção em 1971, o edifício foi imediatamente alugado ao Banco Crefisul de Investimentos. No começo de 1974 a empresa ainda terminava a transferência de seus departamentos quando, no dia 1 de fevereiro, às 08:54 da manhã de uma sexta-feira, um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado no 12° andar deu início a um incêndio que rapidamente se espalhou pelos demais pavimentos. As salas e escritórios no Joelma eram configurados por divisórias, com móveis de madeira, pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, condição que muito contribuiu para o alastramento incontrolável das chamas.
Quinze minutos após o curto-circuito era impossível descer as escadas que, localizadas no centro dos pavimentos, não tardaram a serem bloqueadas pelo fogo e fumaça. Na ausência de uma escada de incêndio, muitas pessoas ainda conseguiram se salvar descendo pelos elevadores, mas estes também logo deixaram de funcionar, quando as chamas provocaram a pane no sistema elétrico dos aparelhos e a morte de uma ascensorista no 20° andar.
Sem ter como deixar o prédio, muitos tentaram abrigar-se em banheiros e nos parapeitos das janelas. Outros sobreviventes concentraram-se no 25° andar, que tinha saída para dois terraços. Lembrando-se de um incidente similar ocorrido no Edifício Andraus dois anos antes, em que as vítimas foram salvas por um helicóptero que se aproveitou de um heliporto no topo do prédio, eles esperavam ser resgatados da mesma forma.

 Resgate     
O Corpo de Bombeiros recebeu a primeira chamada às 09:03 da manhã. Dois minutos depois, viaturas partiram de quartéis próximos, mas devido a condições adversas no trânsito só chegaram no local às 09:10.
Helicópteros foram acionados para auxiliar no salvamento, mas não conseguiram pousar no teto do edifício pois este não era provido de heliporto; telhas de amianto, escadas, madeiras e a fumaça do incêndio também impediram o pouso das aeronaves.
Os bombeiros, muitos deles desprovidos de equipamentos básicos de segurança, como máscaras de oxigênio, decidiram entrar no prédio para o resgate, tentando alcançar aqueles que haviam conseguido chegar ao topo do edifício. Foram apenas parcialmente bem sucedidos; a fumaça e as chamas já haviam vitimado dezenas de pessoas. Alguns sobreviventes, movidos pelo desespero, começaram a se atirar do edifício. Mais de 20 saltaram; nenhum sobreviveu.
Apenas uma hora e meia após o início do fogo é que o primeiro bombeiro conseguiu, com a ajuda de um helicóptero do Para-Sar (o único potente o suficiente para se manter pairando no ar enquanto era feito o resgate), chegar ao telhado. Já então muitos haviam perecido devido à alta temperatura no topo do prédio, que chegou a alcançar 100 graus celsius. A maioria dos sobreviventes ali conseguiu se salvar por se abrigarem sob uma telha de amianto.
Por volta de 10:30 da manhã o fogo já havia consumido praticamente todo o material inflamável no prédio. O incêndio foi finalmente debelado, com a ajuda de 12 auto-bombas, 3 auto-escadas, 2 plataformas elevatórias e o apoio de dezenas de veículos de resgate.
Às 13:30, todos os sobreviventes haviam sido resgatados.
   
Personagens 
A ampla cobertura da imprensa tirou do anonimato muitas das vítimas do incêndio e pessoas envolvidas diretamente nas operações para seu salvamento. Diversos veículos de comunicação reproduziram seus relatos e histórias da tragédia, que reunidos ajudaram a reconstruir os momentos dramáticos do incêndio.
Joel Correia - instalado com seu telescópio numa das extremidades do Viaduto do Chá, comunicou à rádio Jovem Pan a existência de sobreviventes no edifício, mesmo com o incêndio dominado e os pilotos de helicóptero não avistando mais feridos a serem resgatados. Mais tarde o comandante do Serviço de Salvamento do Corpo de Bombeiros reconheceu a ajuda, afirmando que as vítimas estavam realmente vivas e foram salvas.
Rolf Victor Heuer - Gaúcho, então com 54 anos, passou mais de três horas sentado em um dos parapeitos do edifício esperando para ser resgatado. Enquanto aguardava fumava vários cigarros, e sua imagem de aparente tranquilidade foi captada pelas câmeras dos noticiários de televisão e amplamente reproduzida. Antes de ser salvo, ainda conseguiu subir ao 19° andar, onde acalmou uma mulher que ameaçava se jogar de uma janela.
José Roberto Viestel - Gerente do estacionamento do edifício, estava em casa quando foi acordado com a notícia do incêndio. Tentou chegar ao local e, impedido pelo trânsito caótico, deixou as chaves de seu carro com um guarda e seguiu a pé. Lá chegando, ajudou os manobristas na retirada dos veículos guardados para evitar o risco de mais explosões, e quando as mangueiras dos bombeiros começaram a falhar providenciou as do estacionamento, que ele mesmo testava uma vez por semana, para o combate ao fogo.
   
Consequências
Dos aproximadamente 756 ocupantes do edifício, 188 morreram e mais de 300 ficaram feridos. A grande maioria das vítimas era formada por funcionários do Banco Crefisul de Investimentos.
A tragédia do Joelma, que se deu apenas dois anos após o incêndio no Edifício Andraus, reabriu a discussão popular com relação aos sistemas de prevenção e combate a incêndio, cujas deficiências foram evidenciadas nos dois grandes incêndios. Na ocasião, o Código de Obras em vigor era o de 1934, um tempo em que a cidade tinha 700.000 habitantes, prédios de poucos andares e não havia a quantidade de aparelhos elétricos dos anos 70.
A investigação sobre as causas da tragédia, concluída e encaminhada à justiça em julho de 1974, apontava a Crefisul e a Termoclima, empresa responsável pela manutenção elétrica, como principais responsáveis pelo incêndio. Afirmava que o sistema elétrico do Joelma era precário e estava sobrecarregado. Além disso, os registros dos hidrantes do prédio estavam inexplicavelmente fechados, apesar de o reservatório conter na hora do incêndio 29,000 litros de água.
O resultado do julgamento foi divulgado em 30 de abril de 1975: Kiril Petrov, gerente-administrativo da Crefisul, foi condenado a três anos de prisão. Walfrid Georg, proprietário da Termoclima, seu funcionário, o eletricista Gilberto Araújo Nepomuceno e os eletricistas da Crefisul, Sebastião da Silva Filho e Alvino Fernandes Martins, receberam condenações de dois anos.
Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos. Com o fim das reformas, foi rebatizado de Edifício Praça da Bandeira.
  
Repercussão na mídia 
Pouco depois da tragédia, uma pequena produtora norte-americana produziu o curta-metragem Incendio, contando as causas e consequências do fogo, utilizando técnicas de animação gráfica e imagens da cobertura da imprensa.
Em 1979 foi rodado o filme Joelma 23º andar, baseado no livro Somos seis, do médium Chico Xavier, no qual se conta a história de uma garota que morreu no incêndio (Volquimar Carvalho dos Santos, sendo que no filme ela era interpretada com o nome de Lucimar). O papel da protagonista foi interpretado pela atriz Beth Goulart.
No dia 30 de junho de 2005, o programa Linha Direta da Rede Globo, exibiu o quadro Linha Direta

Mistério, com o caso Joelma.
Em 5 de julho de 2008 foi transmitida no Jornal da Record uma reportagem da série "Bombeiro: Herói de Todos", que relembrou o incêndio, mostrando várias cenas da tragédia e o difícil salvamento. Nessa mesma reportagem foi abordado o incêndio do Edifício Andraus, ocorrido em 1972; o caso do Bateau Mouche, barco que afundou na Baía de Guanabara em 31 de dezembro de 1988, matando várias pessoas; e do Elevado Paulo de Frontin, que desabou sobre carros e ônibus em 1971, matando mais de 40 pessoas.

Fama de mal-assombrado
   A tragédia acabou ajudando a espalhar entre a população rumores de que o terreno onde o prédio foi construído seria amaldiçoado, com especulações de que ali teria sido um pelourinho, e que fantasmas rondavam o local. Durante o incêndio, treze pessoas tentaram escapar por um elevador, mas não conseguiram. Os corpos, não identificados, foram enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, em São Paulo. O fato acabaria sendo a inspiração para o chamado "mistério das 13 almas", que atribui a elas diversos milagres. A fama de mal-assombrado aumentou ainda mais após a divulgação de que ali teria sido local de diversos assassinatos, no chamado "Crime do Poço".

   
O Crime do Poço
Em 1948, antes do Joelma ser construído, havia naquele terreno uma casa que era do professor Paulo Camargo. Ele morava com a mãe e as irmãs. Ele as matou e em seguida sepultou suas vítimas no poço que fora construído no fundo da casa justamente para esse fim. A polícia descobriu o crime por meio de denúncias relatando o desaparecimento de várias mulheres no local. Descoberto o mistério, Paulo Camargo se matou.
Os bombeiros resgataram os corpos (no resgate, um dos bombeiros sofreu um tipo de infecção cadavérica e mais tarde veio a morrer). A polícia naquela época trabalhava com duas hipóteses que seriam motivos para o crime. A primeira, seria o fato da mãe e das irmãs não terem aprovado uma namorada dele. A segunda, por sua mãe e irmãs estarem muito doentes e por isso o professor não quis cuidar delas . A verdadeira causa dos assassinatos nunca foi descoberta. Passado o tempo, a casa foi demolida e deu lugar ao edifício.

Top 10

Top 10 Lugares mais Assombrados do Mundo

10 – Castelo de Edimburgo (Edimburgo, Escócia)

Castelo de Edimburgo
O castelo de Edimburgo possui a reputação de ser um dos locais mais assombrados da Escócia. E a própria Edimburgo é chamada de a cidade mais assombrada de toda a Europa. Em várias ocasiões, visitantes do castelo relataram um tocador de gaita de foles fantasma, um tocador de tambor sem cabeça, os espíritos dos prisioneiros franceses da Guerra dos Sete Anos, prisioneiros de colônias da Guerra da Revolução Americana – até mesmo o fantasma de um cachorro vagando nos arredores do cemitério de cães.

9 – A Casa Branca (Washington, DC)
O lar dos presidentes dos Estados Unidos. É dito que se ouve o presidente Harrison procurando com afinco por sabe-se-lá o que no sótão da Casa Branca. O presidente Andrew Jackson acredita-se que assombre o seu quarto na Casa Branca. E o fantasma da primeira-dama Abigail Adams foi visto flutuando por um dos corredores da Casa Branca, como se estivesse carregando alguma coisa. Os avistamentos mais freqüentes de fantasmas presidenciais tem sido o de Abraham Lincoln. Eleanor Roosevelt uma vez declarou que acreditava sentir a presença de Lincoln a observando, enquanto trabalhava no quarto de Lincoln. Também durante a administração de Roosevelt, um jovem secretário alegou ter realmente visto o fantasma de Lincoln sentando-se na cama e tirando as botas.

8 – O Queen Mary (Califórnia)
O RMS Queen Mary é um transatlântico que navegou o Oceano Atlântico Norte de 1936 à 1967 pela Cunard Line (depois Cunard White Star Line). O Queen Mary foi adquirido pela cidade de Long Beach, Califórnia, em 1967, e transformado em um hotel. A área mais assombrada do navio é a casa de máquinas, onde um marinheiro de 17 anos foi esmagado até a morte tentando escapar de um incêndio. Batidas e pancadas nos canos ao redor da porta já foram ouvidas e gravadas por várias pessoas. No que é conhecido como a área da recepção do hotel, visitantes têm visto o fantasma de uma “dama de branco”. Fantamas de crianças são ditos que assombram a área ao redor da piscina.

7 - Sanatório de Waverly Hills (Kentucky)
O Sanatório Waverly Hills, localizado em Louisville, Kentucky, abriu em 1910 como um hospital de dois andares para acomodar de 40 a 50 pacientes tuberculosos. Ele ficou popular na televisão por ser um dos hospitais mais “assombrados” da parte leste dos Estados Unidos, tendo aparecido em vários canais internacionais. Os investigadores paranormais que já se aventuraram em Waverly relataram um grande número de fenômenos paranormais estranhos, incluindo vozes de origem desconhecida, lugares frios isolados e sombras inexplicáveis. Gritos foram ouvidos ecoando em seus agora abandonados corredores e aparições fugazes foram encontradas.

6 – A Torre de Londres ( Londres)
O Palácio Real e Fortaleza de Sua Majestade A Torre de Londres, mais comumente conhecida como a Torre de Londres (e historicamente simplicado para A Torre) é um monumento histórico na área central de Londres, Inglaterra, na margem norte do rio Thames. Talvez o mais conhecido residente fantasma é o espírito de Ana Bolena, uma das esposas de Henrique VIII, que também foi decapitada na Torre em 1536. O seu fantasma já foi visto em várias ocasiões, algumas vezes carregando a sua cabeça, na Torre Green e na Torre Chapel Royal.

5 – Penitenciária Eastern State (Filadélfia)
Projetada por John Haviland e aberta em 1829, a Eastern State é considerada a primeira verdadeira penitenciária do mundo. O seu sistema revolucionário de encarceramento, apelidado de “Sistema da Pensilvânia”, originou e encorajou o confinamento em solitária como uma forma de reabilitação.  Em 1 de Junho de 2007, um programa de televisão chamado “Most Haunted” (algo como “Os Mais Assombrados”) foi ao vivo na penitenciária. Parte do grupo foi à cela dos Al Capone. Duas pessoas desmaiaram enquanto “investigavam” a prisão. Um membro da equipe, Yvette, afirmou que “este é o lugar mais maligno que já estive.” Eles alegaram ter tido contato com espíritos, mas não havia nenhuma evidência concreta de que suas alegações eram legítimas.

4 – A Fazenda de Murta (Louisiana)
A Fazenda de Murta foi construída em 1796 pelo general David Bradford e chamada de Laurel Grove. Exaltada como uma “das casas Americanas mais assombradas”, a fazenda é supostamente lar de pelo menos 12 fantasmas. É freqüentemente relatado que 10 assassinatos aconteceram na casa, mas os registros históricos apenas indicam o assassinato de William Winter. Possivelmente o mais conhecido dos supostos fantasmas de Murta, Chloe (algumas vezes Cleo), de acordo com os relatos, era uma escrava que pertencia a Clark e Sara Woodruff. De acordo com uma história, Clark Woodruff pressionou ou forçou Chloe a ser sua amante. Chloe e Clark foram flagrados por Sara Woodruff, e Chloe passou a ouvir pelos buracos de fechadura, tentando saber o que aconteceu com ela.

3 – O Hall de Raynham (Norfolk, Inglaterra)
O hall de Raynham é uma casa de campo em Norfolk, Inglaterra. Por 300 anos ele tem sido a moradia da família Townshend. O hall deu seu nome à área, conhecida como Raynham Leste, e diz-se que é assombrada, concedendo ao local o destaque de ter originado a foto possivelmente mais famosa de um fantasma de todos os tempos, a famosa Dama Marrom descendo as escadas. Entretanto, o fantasma não foi mais relatado desde que a foto foi tirada. O seu mais famoso morador foi Charles Townshend,  segundo Visconde Townshend (1674-1738), líder na Câmara dos Lordes.

2 – A Casa Whaley (Califórnia)
A autora deTraci Regula relata suas experiências com a casa: “Ao longo dos anos, enquanto jantava do outro lado da rua no Old Town Mexican Café, eu me acostumei a reparar que as persianas das janelas do segundo andar (da Casa Whaley) algumas vezes se abriam enquanto estávamos comendo o jantar, muito depois da casa já estar fechada. Em uma visita recente, eu pude sentir a energia em vários pontos da casa, principalmente na sala de audiências, onde eu também senti o cheiro fraco de um cigarro, supostamente o cartão de visitas de Whaley. No corredor, eu senti cheiro de perfume, inicialmente atribuído à jovem que estava como docente, mas depois, com umas fungadas secretas em sua direção enquanto falava com ela sobre a casa, descobri que a moça não tinha cheiro algum.”

1 – A Paróquia de Borley (Essex, Inglaterra)
A assombração da paróquia de Borley durante os anos de 1920 e 1930, é indiscutivelmente uma das mais famosas da Grã-Bretanha, e também uma das mais controversas. A riqueza dos avistamentos e experiências de testemunhas independentes, sugerem que apesar de muito do fenômeno poder ser explicado de maneira racional, uma porcentagem permanece que, ainda nos dias de hoje, pode ser considerada como inexplicável.

Muito boa essa listagem, conseguida no site  http://inconscientecoletivo.net/.